01 fevereiro 2016

[Resenha 108] Fingindo // Cora Carmack


FingindoFingindo // Cora Carmack
Novo Conceito // 336 páginas




Volteeeei com a continuação do livro Perdendo-me. 
Eu havia dito que apesar de ter gostado da história, não tinha sido algo tão profundo assim e eu tinha outros livros na frente.
Mas aí ele ficou disponível de graça num site de e-book ai e eu baixei.




O livro


"Por quanto tempo você consegue prender alguém?
Meu nome é Cade Winston. Aluno de mestrado em belas-artes, voluntário, abraçador de mães e seu namorado pelas próximas vinte e quatro horas. Prazer em conhecê-la.
Com seus cabelos coloridos, tatuagens e um namorado que combina com tudo isso, Max tem exatamente o estilo que seus pais mais desprezam... E eles nem sonham que a filha vive assim.
Ela fica em apuros quando seus pais a visitam na faculdade e exigem conhecer o futuro genro. A solução que Max encontra para não ser desmascarada é pedir para um desconhecido se passar por seu namorado.
Para Cade, a proposta veio em boa hora: é a chance que ele esperava para acabar com a sua fama de bom moço, que até hoje só serviu para atrapalhar sua vida.
Um faz de conta com data marcada para terminar... E um casal por quem a gente vai adorar torcer. Fingindo vai seduzir você."


Enquanto o primeiro livro foi focado no romance de Bliss e Garrick, esse conta a história de Cade. O melhor amigo apaixonado por Bliss termina o primeiro livro com o coração despedaçado quando é trocado pelo professor. Ele tenta manter as aparências e seguir com a vida, esperando que uma hora a dor passe. Então ele conhece uma menina maluca de cabelos coloridos fazendo uma proposta inusitada.
A história começa contando o ponto de vista de Max, de cabelos coloridos, tatuagens e trabalhando num estúdio de tatuagem de dia e como dançarina em um bar a noite, tudo que seus pais abominam, ela quer juntar dinheiro pra poder seguir sua carreira dos sonhos que é ser cantora. Em uma cafeteria com seu namorado roqueiro, tatuado e não muito inteligente, tudo que seus pais não querem pra ela, ela descobre que ambos estão bem perto e querem visita-la. Com medo da reprovação dos pais, ela se dirige a um rapaz com cara de certinho que esta sentado na cafeteria e pede para que ele finja ser seu namorado pelos próximos minutos. Cade, que está tentando esquecer Bliss, vê como uma forma de por em prática sua carreira de ator e aceita. O que ela não esperava é que seus pais fossem adorar Cade, e ela também.
No intuito de seguir com a farsa, eles continuam se aproximando, se conhecendo e descobrindo que ao mesmo tempo que são tão opostos, eles são parecidos, um encontra no outro o que falta em si. Ela é o quê de loucura que ele precisa na vida e ele é o ponto de equilibrio que falta em suas loucuras.
Tem uma parte meio cansativa, aquilo de "ela não me quer, não vou atras dela", "ele é bom demais pra mim, não posso estragar a vida dele", mas depois que isso passa a história fica um amor.
Eu gostei muito mais desse do que do primeiro livro, não sei porquê. Acho que pelo fato da história abordar certas instabilidades dos dois e mostrar como eles lutam para, mais do que aceitar o outro, aceitar a si mesmos.
Mais um livro que ganha meu coração por abordar os dois POV e uma história realmente boa por trás das cenas de sexo e confesso que se fosse só pela capa, acho que eu nem olharia o livro. Ela dá uma impressão de que a história pende para outro lado, o que não é verdade.




Um comentário:

  1. Oi, Gabi!
    Eu acabei passando esse livro pra frente porque realmente não me interessei por ele. Fico contente em saber que você gostou, mas eu acho que me saturei com esse tipo de leitura, sabe? Hehe! Depois do boom de Cinquenta Tons, saiu tantos livros desse estilo que eu ando procurando algo diferente.
    Beijo.

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